Conselhos Evangélicos Para Uma Terapia Espiritual - O Correio De Deus

Conselhos Evangélicos Para Uma Terapia Espiritual

Como Integrar a Fé e a Espiritualidade Cristã no Caminho para a Cura e Transformação Interior

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Os Conselhos Evangélicos, também conhecidos como os votos ou promessas feitas por muitos cristãos que decidem seguir uma vida consagrada a Deus, são pilares fundamentais que guiam suas vidas em direção à santidade e ao serviço ao próximo. 

Esses conselhos, inspirados nos ensinamentos de Jesus Cristo e praticados por santos ao longo da história da Igreja. Vamos explorar cada um deles em detalhes:

Pobreza

A pobreza evangélica é um compromisso de desapego dos bens materiais e confiança total na providência divina. 

Ela nos lembra das palavras de Jesus, que disse: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5:3). 

Este conselho desafia a mentalidade do mundo, que valoriza a acumulação de riquezas e poder. 

Em vez disso, os que abraçam a pobreza evangélica, reconhecem que tudo o que possuem é um dom de Deus, e eles são chamados a partilhar generosamente com os necessitados.

Viver a pobreza evangélica significa renunciar ao apego aos bens materiais, vivendo de forma simples e humilde. 

Isso não implica necessariamente em viver na miséria, mas sim em usar os recursos de maneira responsável, reconhecendo que a verdadeira riqueza está na comunhão com Deus e no amor ao próximo. 

Os que abraçam esse Conselhos Evangélicos, confia na providência divina para suas necessidades diárias e buscam viver em solidariedade com os pobres, reconhecendo neles a presença de Cristo.

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Castidade

A castidade evangélica é um chamado para viver a sexualidade de acordo com o plano de Deus, que é a expressão do amor autêntico e da doação de si mesmo. Jesus disse: “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mateus 5:8). 

Este conselho desafia a mentalidade hedonista e promíscua do mundo, que muitas vezes reduz a sexualidade a um mero prazer egoísta.

Viver a castidade evangélica implica em viver a pureza de coração, cultivando pensamentos, desejos e ações que estejam em conformidade com a vontade de Deus. 

Isso não significa reprimir os desejos naturais, mas sim integrá-los dentro de um amor verdadeiro e responsável. 

Os que abraçam esse conselho se comprometem a respeitar o dom da sexualidade, guardando-o para o contexto do matrimônio ou vivendo celibato por amor ao Reino de Deus.

Obediência

A obediência evangélica é um compromisso de submissão à vontade de Deus manifestada através da autoridade legítima da Igreja e dos superiores religiosos. Jesus mesmo foi obediente ao Pai, dizendo: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42). 

Este conselho desafia a mentalidade individualista e rebelde do mundo, que muitas vezes busca seguir apenas seus próprios desejos e interesses.

Viver a obediência evangélica implica em discernir e acolher a vontade de Deus em todas as circunstâncias da vida, mesmo quando isso vai contra nossos próprios planos e preferências. 

Isso não significa cegamente seguir ordens, mas sim buscar em comunhão com a comunidade cristã e em oração a vontade de Deus para nós. 

Os que abraçam esse conselho reconhecem a autoridade de Cristo na Igreja e se submetem a ela com amor e confiança.

Humildade

A humildade evangélica é um convite para reconhecermos nossa total dependência de Deus e nossa insignificância diante de Sua grandeza. 

Jesus ensinou: “Quem se humilhar será exaltado” (Mateus 23:12). Este conselho desafia a mentalidade orgulhosa e arrogante do mundo, que muitas vezes valoriza o poder e a autoafirmação.

Viver a humildade evangélica implica em reconhecer nossas limitações e fraquezas, sem nos compararmos com os outros ou buscarmos elogios e reconhecimento. 

Isso não significa rebaixar-se ou menosprezar os dons que Deus nos deu, mas sim colocá-los a serviço dos outros com gratidão e humildade. 

Os que abraçam esse conselho cultivam uma atitude de serviço e acolhimento, imitando o exemplo de Cristo, que veio não para ser servido, mas para servir.

Caridade

A caridade evangélica é um chamado para amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. 

Jesus disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mateus 22:37-39). 

Estes conselhos evangélicos desafia a mentalidade egoísta e indiferente do mundo, que muitas vezes prioriza o próprio interesse em detrimento do bem dos outros.

Viver a caridade evangélica implica em praticar as obras de misericórdia espirituais e corporais, buscando aliviar o sofrimento dos necessitados e promover a justiça e a paz. 

Conselhos evangélicos

Isso não significa apenas dar esmolas ou fazer boas ações ocasionalmente, mas sim cultivar um coração compassivo e generoso, que se doa sem esperar nada em troca. 

Os que abraçam esse conselho procuram ver o rosto de Cristo nos mais pobres e marginalizados, acolhendo-os com amor e solidariedade.

Perdão

O perdão evangélico é um convite para liberar o ressentimento e a mágoa, escolhendo em vez disso a reconciliação e a paz, e consiste em um dos Conselhos Evangélicos.

Jesus ensinou: “Se não perdoardes aos homens as suas faltas, o vosso Pai celeste também não vos perdoará as vossas faltas” (Mateus 6:14-15). 

Este, dentre os conselhos evangélicos desafia a mentalidade vingativa e rancorosa do mundo, que muitas vezes alimenta conflitos e divisões.

Viver o perdão evangélico implica em deixar de lado o desejo de retaliação e buscar ativamente a reconciliação com aqueles que nos magoaram. 

Isso não significa ignorar ou minimizar a gravidade do erro cometido, mas sim escolher o caminho da misericórdia e da compaixão, mesmo quando é difícil. 

Os que abraçam esse conselho reconhecem que eles próprios foram perdoados por Deus de uma dívida infinitamente maior, e por isso são chamados a perdoar os outros de coração sincero.

Conclusão

Os Conselhos Evangélicos representam um chamado profundo e transformador para os cristãos que desejam seguir mais de perto os ensinamentos de Jesus Cristo. 

Ao abraçarem os votos de pobreza, castidade e obediência, juntamente com outros princípios como humildade, caridade e perdão, os fiéis se comprometem a viver uma vida de radicalidade evangélica.

Estes conselhos não são apenas ideais abstratos, mas sim orientações práticas que moldam o modo como os cristãos vivem, amam e servem no mundo. 

Eles desafiam as mentalidades mundanas de busca pelo poder, prazer e riquezas, convidando-nos a uma existência marcada pela simplicidade, pureza e serviço desinteressado aos outros.

Ao viverem os Conselhos Evangélicos, os cristãos testemunham ao mundo uma maneira diferente de ser e viver, uma maneira que reflete a beleza e a radicalidade do Evangelho de Jesus Cristo. 

Eles nos lembram que a verdadeira felicidade e realização não são encontradas na busca egoísta de autossatisfação, mas sim no dom total de si mesmo a Deus e aos outros.

Autor

Luiz Rafael

Desde 2013, passando conteúdos informativos completos e com responsabilidade. No OCorreiodeDeus, contribuo na criação de conteúdos sobre aplicativos, curiosidades e notícias.

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