Nosso país passa por momentos difíceis e a censura, a tortura e o autoritarismo parecem estar ganhando espaço no meio da nossa “democracia”.
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Censura, tortura e autoritarismo
Você deve estar se perguntando se tratarei de história nas palavras abaixo, no entanto, não poria deixar de tecer algumas palavras sobre a matéria divulgada pelo portal Terça-livre na data de hoje, 31/03/2021, onde mostra um esposa angustiada clamando pelo marido — o jornalista preso injustamente pela ditadura autoritária do STF — que inclusive, através da prisão totalmente autoritária e digna de uma ditadura, custou ao pobre jornalista o movimento das pernas em detrimento a um “acidente” no ambiente em que esteve preso.
Nosso país passa por momentos obscuros, a ideia é transformar conservadores e adeptos dos princípios cristãos em criminosos, com o jornalista Oswaldo Eustáquio não foi diferente, ele sente na pele o que é ser um jornalista conservador, Copolla que se cuide.
Bom, pelo menos o Caio Copolla ainda possui liberdade de expressar sua opinião abertamente, mas até quando? Será que assim como Eustáquio, Copolla também corre risco de ter a Polícia Federal batendo à sua porta?
Eu já não duvido de mais nada, pois nesse país, solta-se bandidos de alta periculosidade e encarcera-se cidadãos honestos, conseguem compreender e enxergar a inversão de valores?
Inquérito das fake news
O inquérito das fake news é algo totalmente imoral, autoritário e criminoso, além de ferir a liberdade de expressão e pensamento por parte de jornalistas e comentaristas, pode cercear até mesmo pessoas comuns de expressarem sua indignação contra o autoritarismo e as mazelas que assolam nossa sociedade.
Consigo entender totalmente a angústia de Terena, esposa do jornalista Oswaldo Eustáquio, quando ela diz: “Em pleno século 21, meu marido permanece preso, censurado e paraplégico. Esse é o Twitter deste 31 de março de 2021”, disse. Oswaldo, como dito acima, está lesionado devido a um “acidente” na penitenciária onde estava detido.
Dia da celebração de 1964
A publicação dessa guerreira, que também é jornalista, vem de encontro com uma postagem de um ministro do STF, o Roberto Barroso, que publicou uma crítica sobre o regime militar, o que chama de ditadura.
“…só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado. Tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias”, disse Barroso em seu Twitter.
PARA AS NOVAS GERAÇÕES:
Só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado. Tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias.— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) March 31, 2021
Por outro lado, o ministro acha que o povo tem memória curta e foi questionado pelo também jornalista Alan dos Santos sobre as prisões de Oswaldo Eustáquio e Daniel Silveira, que foram presos simplesmente por emitirem opiniões.
E o Oswaldo Eustáquio, Barroso? E o Daniel Silveira?
— Allan Dos Santos (@allanldsantos) March 31, 2021
Mas não vai bastar o questionamento de Alan dos Santos, pois os ministros do STF — os semideuses — fazem questão de esquecer aquilo que não convém a eles.
Enquanto isso sofre esposa, sofre filhos e as principais vítimas desse sistema apodrecido e tomado pela vaidade, corrupção e obscuridade.
Tortura de Eustáquio
Teria Oswaldo Eustáquio sido torturado na prisão? Será que ele sofreu de fato um “acidente” quando estava detido? Isso precisa ser apurado, e de maneira independente, ou por órgãos que não estejam aparelhados ao sistema corrupto brasileiro.
Pois se este jornalista foi preso, torturado e teve sua liberdade de expressão violada, o povo brasileiro precisa de uma resposta, já que terá de pagar indenização a ele por ter sofrido injustiça nas mãos do estado.
E pior! Se esse homem sofreu tudo isso injustamente, não estaríamos dentro de uma ditadura totalitária? Teríamos um poder paralelo autoritário atuando no país travestido de “guardiões da constituição”?
São essas as considerações que gostaríamos de ouvir de ministros do STF e não balelas com tendências esquerdistas, pois, se é que existe ditadura de direita, não devemos esquecer que a de esquerda é extremamente pior e ela inclusive está nos anais da história, tendo na conta a massiva mortandade na casa dos milhões de seres humanos.
Para concluir, não devemos esquecer que não é as FFAA que possuem um manual de guerrilha armada ensinando ao caos social para alcançar objetivos sórdidos de poder e autoritarismo.