Lockdown, escassez de alimentos e fome trazem grande preocupação a sociedade.
Diante da ameaça do coronavírus muitos países realizaram o Lockdown, medida a qual desencadeou diversos outros problemas sociais, tornando-se um dilema tão grande quanto o vírus. O maior dos obstáculos criados por tal medida é a escassez de alimentos gerada em muitas regiões, pois além da produção, é preciso manter os serviços de entrega e distribuição para que os mercados e restaurantes sejam abastecidos.
Todos sabemos que as medidas excessivamente restritivas podem causar efeitos colaterais na sociedade, e é isso que vemos hoje, pais de famílias que necessitam do trabalho para sustentar os filhos sendo obrigados a largar o emprego através de medidas coercitivas, enquanto as festas clandestinas ocorrem naturalmente.
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Lockdown e a falta de comida
Em muitos países da Europa a escassez de comida já se tornou uma realidade, a variedade de opções nos mercados vem se tornando cada vez menor, e muitas vezes os mercados não conseguem atender a demanda de alimentos da própria sociedade local. Isso não é nada além do reflexo de medidas de Lockdowns continuas, onde diversos setores pararam de funcionar, e sistemas de entrega e distribuição foram proibidos de cruzar fronteiras, gerando o desabastecimento dos mercados.
A situação é mais grave do que se imaginava, se a postura adotada for mantida por muito tempo a situação poderá agravar um cenário de fome, onde haverá disputas por alimentos, elevando os preços a patamares estratosféricos, desvalorizando ainda mais o poder de compra da sociedade.
Vai faltar comida no Brasil?
A resposta é mais complexa quando se trata do Brasil, por se tratar de um país com grandes riquezas naturais, e vasta produção de alimentos básicos, o nosso país consegue resistir a escassez de forma muito mais positiva do que os países Europeus que são extremamente dependentes de alimentos importados.
Mas apesar desse ponto positivo não é momento para se comemorar ainda, pois mesmo o Brasil possuindo toda sua potência de produção alimentícia, vale lembrar que se as medidas de Lockdown forem estendidas por longos períodos poderemos ver o cenário se reverter, gerando o desaparecimento de alguns tipos de alimentos, e a longo prazo até mesmo uma possível falta de alimentos em determinadas cidades.
O desabastecimento ocorreria pela redução de produção alimentícia gerada pelo Lockdown, pela inflação, e pelo número de fechamento de empresas do setor alimentício e de transporte. Ocorrendo o desabastecimento através de vias diretas e indiretas, que gerariam o empobrecimento alimentar, reduzindo as opções, elevando os preços e jogando o poder de compra da população em um grande buraco que levaria muitos anos para se reverter.
Um dos primeiros alimentos que poderia ser afetado pelas dinâmicas restritivas excessivas é a produção agropecuária, levando-se em conta seus enormes gastos e forte necessidade de diferentes serviços contratados para manter todas as diretrizes. O aumento do preço das carnes que observamos hoje já é um reflexo das medidas restritivas observadas, quanto menos pessoas trabalhando maior será a inflação, e por consequência mais caros serão os alimentos.
Medidas cautelares
Uma boa forma de manter a economia do país e mesmo assim reduzir o contagio do vírus é mantendo os trabalhos e fechando as festas clandestinas. Nos últimos dias os trabalhadores e empresários foram mais perseguidos do que os organizadores de festas clandestinas, muitos empreendedores foram forçados a fechar as portas, e do outro lado as festas clandestinas rodeadas de tráfico de drogas continuaram ocorrendo sem represálias.
Evidentemente é preciso manter o coração da nação funcionando, e esse coração se chama trabalho, sem este não haverá saída, o povo necessita manter seus empregos para que assim não se tornem vitima da fome ou da tirania do establishment. É preciso se atentar ao novo vírus, mas ao mesmo tempo também é preciso abrir os olhos para a tirania de alguns políticos, que fingem estar do lado do povo, mas na verdade querem ver uma nação pobre e indefesa.